terça-feira, 29 de janeiro de 2013

ATRESIA DE ESÔFAGO - COMO FAZER O DIAGNÓSTICO DE UMA FORMA DESASTROSA


Exame realizado no centro cirúrgico, sem orientação do radiologista.
Trata-se da forma de atresia mais comum (tipo C), onde há atresia do esôfago proximal associado a fístula traqueo-esofágica distal. 
Na foto acima quem realizou o exame utilizou uma quantidade volumosa de contraste, suficiente para preencher todo o esôfago, provocar aspiração pela laringe, opacificar toda a árvore brônquica (broncografia incidental), escorrer pela fístula e opacificar o estômago e uma grande quantidade de alcas intestinais.
Esse diagnóstico poderia ser realizado utilizando-se ar ou algumas gotas de contraste com a intenção de opacificar o fundo cego do esôfago proximal sem o risco de aspiração para via respiratória. A presença de ar no estômago e intestino comprovam a presença da fístula traqueo-esofágica distal.

Invaginação intestinal - diagnóstico e manejo ultrassonográfico

Mais de 95% das invaginações do nosso serviço foram íleo colônicas, sendo diagnósticadas pela ultrassonografia como uma IMAGEM EM ALVO em região subhepática à direita, representando o íleo terminal ecogênico inserido no lúmen do ceco/cólon ascendente.

Corte longitudinal do mesmo paciente da imagem 01, mostrando o aspecto em PSEUDO RIM da invaginação intestinal.

Vídeo demonstrando a chegada de líquido ao redor da invaginação durante a redução hidrostrástica pelo ultrassom.

Trecho do vídeo demonstrando redução completa da invaginação.

Radiografia pós-procedimento demonstrando opacificação de alças delgadas pelo contraste. Notar balão de sonda na região alta do reto.
*para esse procedimento, diluímos contraste iodado no soro utilizado para redução da invaginação, conforme protocolo específico elaborado por uma equipe multidisciplinar do hospital.