Uma das anomalias do trato gastro-intestinal mais frequentes e na qual a radiologia (enema baritado) é essencial.
O diagnóstico nem sempre é facil, tanto pela apresentação clínica que pode ir desde não eliminação de mecônico à diarréia (colite), quanto pela dificuldade em definir achados radiológicos característicos, sendo mais complicado nos primeiros dias de vida.
Imagem em perfil demonstrando três achados compatíveis com a suspeita diagnóstica:
1 - Índice reto/sigmóide - em um paciente normal o reto tem o diâmetro maior ou igual ao do cólon sigmóide, visto que sua função é de armazenamento das fezes. Quando o megacólon é de segmento curto, ou seja apenas o reto é acometido, essa relação se inverte em virtude do espasmo pelo qual o reto é acometido e esse passa apresentar um diâmetro menor que o do sigmóide.
Como fazer: dividir o maior diâmetro do reto (linha verde) pelo diâmetro do sigmóide (linha vermelha). É positivo se essa relação for menor ou igual a 1.
2 - Zona (cone) de transição - representa a fronteira da porção espástica e doente a jusante com o cólon saudável à montante. Não é um sinal restrito ao megacólon de segmento curto e por isso e porções mais altas que o reto. Sua grande funcionalidade é guiar o cirurgião no planejamento cirúrgico, orientando o local mais apropriado para biópsia e ressecção.
3 - Linha tranversa reta (viso logo acima da linha amarela desenhada no reto) - sinal descrito por Swischuk e possivelmente representando uma área de espasmo fixo no segmento afetado.
Imagem em AP do mesmo paciente complementando os achados do perfil.
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